Poetas sem Fronteiras
Blogging in the Wind
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Mao
o pulo do gato
embaraça o espaço
celestial
na parábola do pêlo
que paira solto molha-se
na travessia do Yangtse
Quem sabe
para aonde voou o grou amarelo?
Quem sabe
da cor do peixinho vermelho
com braçadeira de luto?
Na terra das cem flores
do pessegueiro
o colorido do gato
aparece no salto
Nadando contra-corrente
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Cantilena
Ora pro nobis
Pluma plumagem antiga UNE
Una ligando a outra reação
- antireacionária, bélica
Como os tupis num dia cualquier
Atroaris
Não importa a hora
Massacraram na clareira
Em massa
A missão italiana no Brasil
Do pai Calleri sacerdote
Na calada da grande transa amazônica
E o poncho da Bolívia?
E o Paquistão?
Quem atura?
Quem segura
O Pancho Villa da Silva
Com o apito da fábrica de Gal Costa pensada
De frente cor de rosa como Noel
Quem segura
O papai de todo ano
Dos operários padrões
Tirando dos formulários contínuos
Caixeiros
Sambando como sempre
Em Santa Cruz de la Mierda
Herdando da guerra
Na serra sem Ernesto
Os estratos desonestos
Como classe cascavel
Anelando o cu televisível
Cheio de anéis corolários
sssstttt!!!
Cisca o perigo
Atenção!
O veneno vem no sorriso
Sonrisal
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