Firmou-se no céu
Tapou-me o sol
Com o Sudeste soprando
Desfazendo-se em outra máscara
Foi lamber o Pão de Açúcar
Como se o nimbo desvairado
Sugasse no bico da rocha
O seio só da sua cidade
Mais adiante, um novo sopro
A ordem e o ato irreversível
Em mil baionetas caladas
A nuvem suicidou-se no mar
Não canso de lê-la...
ResponderExcluirA sua foto (do black blog, rsrs..) está ótima - um momento especial. Lembrei-me da "No canil com a monarquia"...
Claudia Leone