parado no ar engarrafado
como um navio entre areias coloridas colado
no fundo do vidro roda roda a dor dourada
escute o ranger do horror limpe a testa do
menino que dorme na calçada sonha sujo com
minha camisa de força botas de couro cru
o lábaro ostenta estrelado proteje o ladrão
esfregue um gênio no olho da lâmpada coloque
o ouvido no peito aberto o dedo duro na ferida
a coisa dolorosa molha a carne torturada
em cima do coração
Que "gênio" a ilustração!!
ResponderExcluirCara, que poesia divina! Vc é sempre muito bom nisso; adoro lê-las (várias vezes, para melhor compreensão... rsrs..)e refletir a respeito. Gosto do que sinto e do que não sinto...