Pra descobrir o canavial
Plantado no pau-brasil
Às vias doces e válidas
Chupadas ao relento
Juntai um conhecimento
Arrebenta a cortina de fumaça!
Puxa! Banzai! Vai!
Curtir contra o couro de cobra
Esquenta!
A cana dos coitadinhos
ativa plantação sem sativa
salivando encoberta na prisão do
ventre livre
sem flores de apartamento
melado de encarcerado
sem vento pra respirar
E o parque do sonho poluído
Produzindo o preso e o teso sem criação
Então fuma criando. Arrebenta!
As fábricas dos king size celofane
A pane da nota americana
Ardendo o pulmão das bananas
Em agonia cíclica
elo de uma cadeia ciclópica
pulsão de cuspo-mais-valia
mania de custo no chão de petróleo
do auto embandeirado
cigarro tragando a sobra do escarro
empacotado escarro das farmácias
Arrebenta a cana alcoólica!
O fazer de estradas
O subsolo da Amazônia na cheia pererê
Transbordando o sangue do mangue
Tipo tupi-guarani
Com monstruação eletrônica
Longe daqui...
Separe a pilúla distribuída
Deixe a quimíca esquizotímica
O laboratório de vida
Desligue o vídeo a vizeira
Conserva a guimba
Vinga inteira sobre o luxo
Do macho sustentador
Acha a flor mata o vegetal
Ama. Deixa de ser o tal
Acha e desenvolve o acontecer
Lê o cano do revolver do mocinho
Descola a página entre duas páginas
Do bang bang no jornal
Vê o sol enxague e sensual
Acende!
A escuridão com acerto
Morde a merda dos baleiros cinematográficos
A bala é velha dura crua e benta
Fumancinha não arrebenta!
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